A Minha História da Dança

Sofia Dias & Vítor Roriz

Biblioteca Camões, Lisbon PT, 7 Julho 2016

Conferência indisponível

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© S_V

Biografia

Dupla de coreógrafos a colaborar desde 2006 na pesquisa e concepção de vários trabalhos apresentados em mais de 17 países. Os seus trabalhos centram-se na articulação entre a voz, a palavra, o som e os objectos com o corpo, o gesto e o movimento. Em 2011 foi-lhes concedido o Prix Jardin d’Europe e o primeiro lugar no Aerowaves Spring Forward 2013 pelo espectáculo “Um gesto que não passa de uma ameaça”, um trabalho que questiona a hierarquia entre a palavra e o movimento.

Desde o início da sua colaboração tiveram o apoio de diversas estruturas, como a Bomba Suicida entre 2006-2009, foram Artistas Associados d’O Espaço do Tempo entre 2009-2016 e da Materiais Diversos entre 2012-2016. Têm contado com o apoio de algumas redes Europeias, tais como Looping, TRANSFER, Open Latitudes, Modul Dance, ONDA e Départs.

Enquanto dupla têm colaborado com diversos artistas tais como, Catarina Dias, artista visual e colaboradora de longa data, Lara Torres, Marco Martins, Clara Andermatt, Mark Tompkins e desde 2014 que apresentam “António e Cleópatra” de Tiago Rodrigues e “Sopro” (2017) do mesmo director. Leccionam regularmente aulas e workshops e têm vindo a organizar residências e encontros de reflexão entre artistas em diferentes contextos. Fizeram a curadoria da segunda edição do PACAP – Programa Avançado de Criação em Artes Performativas, Forum Dança (2018/2019).

sofiadiasvitorroriz.com

Nadia Lauro

Biblioteca Camões, Lisboa PT, 6 Dezembro 2018

Conferência indisponível

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Biografia

Artista plástica e cenógrafa, Nadia Lauro desenvolve o seu trabalho em diversos contextos (espaço cénico, arquitectura paisagística, museus), há várias décadas. Concebeu cenografia, ambientes e instalações visuais com forte poder dramatúrgico, criando novas formas de ver e estar em conjunto.

Nadia Lauro colaborou com coreógrafos e intérpretes internacionais, de mencionar: Vera Mantero, Benoît Lachambre, Frans Poelstra, Martin Belanger, Ami Garmon, Bárbara Kraus, Emmanuelle Huynh, Fanny de Chaillé, Alain Buffard, Antonija Livingstone, Latifa Laabissi, Jonathan Capdevielle, Laeticia Dosh, e com Jennifer Lacey, com quem co-criou inúmeros projectos.
Les Presses du Réel publicou o ensaio/monografia totalmente ilustrada de Alexandra Baudelot sobre Jennifer Lacey e Nadia Lauro, intitulado “Jennifer Lacey et Nadia Lauro – dispositifs chorégraphiques”.

Recebeu o Prémio de Dança e Performance de Nova Iorque (The Bessie) pela instalação visual em $Shot (Lacey/Lauro/Parkins/Cornell).
Em 1998, fundou com o arquitecto Laurence Cremel a Squash Cake Bureau para desenvolver projectos de paisagismo e mobiliário urbano.
Também criou concertos (Cocorosie, Gaspard Yurkevitch, Dani Siciliano) e concebeu as instalações/performances: “Tu montes”, “Os atletas”, “I hear voices”, desenvolvidas em museus, teatros e galerias de arte na Europa, Estados Unidos, Japão e Coreia. Para a 4ª edição do Novo Festival no Centro Pompidou, apresentou “La Clairière” (Fanny de Chaillé/Nadia Lauro), um ambiente visual imersivo desenhado para ouvir “Khhhhhh”, Línguas Imaginárias e Inventadas.

Desde 2014, Nadia Lauro é artista associada do Festival Extension Sauvage (Projecto Latifa Laabissi/Figura). Actualmente está em fase de criação do concerto-performance “Stitchomythia” em colaboração com a compositora electroacústica Zeena Parkins (Fundação Serralves – Porto, American Realness – Nova Iorque, Centre Georges Pompidou – Paris).

nadialauro.com

Meg Stuart

Espaço da Penha, Lisboa PT, July 18, 2019

Conferência indisponível

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© Edouard Jacquinet

Biografia

Coreógrafa e bailarina americana, nascida em Nova Orleães, vive em Berlim, trabalha em Bruxelas na companhia Damaged Goods, estrutura que fundou em 1994. Criou mais de 30 obras, em dança e teatro. Iniciou vários projectos de improvisação e colabora com artistas nos campos das artes visuais, da música e da dança. Através da improvisação, Meg Stuart explora estados físicos e emocionais ou as memórias que eles produzem. O seu trabalho artístico encontra-se sempre numa constante mudança de identidade, que se redefine enquanto procura novos contextos de apresentação e territórios para a dança. Para além do seu trabalho enquanto coreógrafa, Meg Stuart ensina regularmente em workshops e master classes em escolas de dança, festivais e instituições.

www.damagedgoods.be

La Ribot

Espaço da Penha, Lisboa PT, April 7, 2016

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© Anne Maniglier

Biografia

Choreographer, dancer, and visual artist. Her art emerged at the end of Spain’s democratic transition in the 1980s and has gone on to profoundly change the field of contemporary dance. She defies the frameworks and formats of the stage and the museum, borrowing freely from the vocabularies of theatre, visual art, performance art, film, and video to achieve a conceptual shift in choreography. Her solos, collective explorations, experiments with amateurs, installations, and moving images are the many facets of a protean practice that constantly focus on the rights of the body.

In 2000, she was awarded the National Dance Prize and, in 2016, the Gold Medal of Merit in Fine Arts, awards granted by the Spanish Ministry of Culture.

laribot.com

Lisa Nelson

Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa PT, 27 Outubro 2021

Arquivo

© Mandoline Whittlesey

Biografia

Bailarina, performer, improvisadora e artista colaborativa, tem vindo a explorar o papel dos sentidos na performance e observação do movimento, desde os anos 70. A partir da investigação em vídeo e dança, desenvolveu uma abordagem para edição em tempo real e performance colaborativa que intitula “Tuning Scores”. Nelson já apresentou, leccionou e coreografou pelo mundo fora, colaborando com Steve Paxton, Daniel Lepkoff, Image Lab — Scott Smith, KJ Holmes e Karen Nelson. Co-edita o jornal de dança Contact Quarterly desde 1976 (www.contactquarterly.com), foi galardoada com o Prémio Bessie (1987) e o Prémio Alpert (2002). Actualmente, desenvolve a criação de uma aplicação de edição de vídeo em tempo real e de um jogo de computador em 3D, com a Contredanse (Bruxelas).

movementresearch.org

Cláudia Dias

Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa PT, 20 Outubro 2021

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© Alípio Padilha

Biografia

Estudou dança pela Academia Almadense. Prosseguiu os estudos como bolseira na Companhia de Dança de Lisboa e concluiu o Curso de Formação de Intérpretes de Dança Contemporânea, promovido pelo Forum Dança. Frequentou o Mestrado em Artes do Espetáculo na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / Universidade Nova de Lisboa.

Iniciou o seu trabalho como intérprete no Grupo de Dança de Almada. Integrou o colectivo Ninho de Víboras. Colaborou com a Re.Al onde foi uma intérprete fundamental na estratégia de criação de João Fiadeiro e no desenvolvimento, sistematização e transmissão da Técnica de Composição em Tempo Real. Trabalha actualmente no projecto “Sete Anos Sete Peças”.

O seu trabalho como coreógrafa e intérprete foi apresentado em diversos equipamentos, teatros e festivais nacionais e internacionais.

Sobre

“Todos nós, bailarinos, coreógrafos ou performers, recebemos de alguma maneira e por alguma via, mais académica ou mais autodidacta, uma ideia da História da Dança, ou da História das Artes Performativas, da qual nos sentimos “descendentes” (e talvez nos sintamos descendentes de várias Histórias ao mesmo tempo!). Houve certamente criadores coreográficos ou cénicos que nos fizeram entender a arte que fazemos da forma como a entendemos hoje. Cada um tem uma ideia específica de como essa História se desenrolou, e para cada um há determinados criadores e determinados movimentos e correntes artísticas que contribuíram para configurar a ideia de dança que tem e pratica e que, de alguma forma, está respondendo a essa História. Estas palestras dar‐nos‐ão a oportunidade de conhecer a História da Dança que cada um criou dentro de si.”

Vera Mantero

 

O ciclo de palestras A Minha História da Dança é um projecto desenvolvido desde 2011 pelo Forum Dança e O Rumo do Fumo. O projecto, inicialmente implementado em Lisboa, foi também apresentado em Viseu, Funchal e Barcelona, em parceria com: Teatro Viriato, Dançando com a Diferença e La Poderosa. O ciclo tem contado com o acolhimento de: Edifício (LX Factory), Espaço da Penha, Rede de Bibliotecas de Lisboa e Estúdios Victor Córdon/OPART.

O Forum Dança e O Rumo do Fumo são estruturas financiadas pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes. Projecto com apoio do contrato-programa com a Câmara Municipal de Lisboa / Direcção Municipal da Cultura / Divisão da Rede de Bibliotecas. Site co-financiado pelo Garantir Cultura, Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – FEDER.

Ficha de projecto

Agenda

2025

João dos Santos Martins
20 de Março às 18h30
Espaço da Penha, Lisboa

Victor Hugo Pontes
6 de Junho às 18:30
Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa

Maria de Assis Swinnerton
30 de Outubro às 18:30
Local a definir, Lisboa

 

Contacto

Forum Dança
Site: forumdanca.pt
E-mail: forumdanca[at]forumdanca.pt
Telefone: +351 213 428 985

 

O Rumo Do Fumo
Site: orumodofumo.com
E-mail: info[at]orumodofumo.com
Telefone: +351 213 431 646

 

Morada: Espaço da Penha, Travessa do Calado 26-B, 1170-070 Lisboa, Portugal

Forum Dança

O Forum Dança é uma associação cultural sem fins lucrativos, criada em 1990, cuja missão é promover a dança contemporânea, através da formação profissional e artística, da investigação, da edição e da documentação.

É uma plataforma de encontro dos profissionais e do público. Desenvolve projectos pedagógicos, seminários, residências artísticas, apresentações informais, workshops e aulas regulares dirigidos a públicos profissionais e amadores, adultos e jovens.

Durante a primeira década, o Forum Dança contribuiu enormemente para o desenvolvimento, reconhecimento internacional e consolidação do tecido artístico da Nova Dança Portuguesa através da produção e difusão internacional de espetáculos, da formação profissional e artística, da investigação, da edição e da documentação.

Manteve, desde então, uma atividade continuada com a comunidade profissional, apoiando a emergência de novos criadores e facilitando a sua inclusão em redes internacionais. Promoveu, também, acções de divulgação e de formação junto do público amador (adulto e jovem), sobretudo seminários, workshops e aulas regulares.

Na área da sensibilização e da formação, o Forum Dança concebeu e realizou, desde 1991, mais de 50 Cursos de Formação e Reciclagem Profissional em Lisboa, Porto, Faro, Torres Vedras e Vila do Conde, nomeadamente:

Tem igualmente prestado aconselhamento artístico e de produção a coreógrafos e companhias e dispõe de um centro de documentação especializado em dança, com cerca de 1500 obras de diferentes áreas artísticas e técnicas, revistas e catálogos de dança, assim como uma mediateca. O Forum Dança tem trabalhado nacional e internacionalmente com mais de uma centena de organizações em quatro continentes.

O Forum Dança é uma estrutura reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública nos termos do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de Novembro, conforme despacho publicado no “Diário da República”, II série, nº 99, de 29 de Abril de 1998. O Forum Dança é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura/Direcção Geral das Artes, pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Fundação Calouste Gulbenkian. O Forum Dança pertence à REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea.

www.forumdanca.pt

O Rumo do Fumo

Fundado em 1999 por Vera Mantero e apoiado desde então pelo Ministério da Cultura, O Rumo do Fumo é uma estrutura de criação, produção, difusão nacional e internacional, investigação, formação e programação, na área da dança contemporânea, que se posiciona num território artístico de carácter experimental e de pesquisa. Território que é também de alargamento do campo da própria dança e dos seus horizontes, caracterizando-se pela transversalidade das disciplinas artísticas e cruzamento de dança, música, teatro, literatura/poesia, artes plásticas e cinema.

Desde 2000, é responsável pela produção dos trabalhos de diversos artistas com o objectivo de criar os meios necessários ao desenvolvimento e consolidação das suas carreiras, assegurando-lhes uma maior continuidade no trabalho e facilitando possibilidades de circulação nacional e internacional. Entre 2000 e 2002, O Rumo do Fumo apoiou dez artistas, nomeadamente André Guedes, João Samões, Margarida Mestre, Mário Afonso, Miguel Pereira, Paula Castro, Paulo Henrique, Rafael Alvarez, Teresa Prima e Vera Mantero. Em 2002, a acumulação de trabalho, exacerbada pelo aumento das actividades de Vera Mantero e Miguel Pereira, resultaram na diminuição do número de artistas apoiados e, em 2004, o apoio concentrou-se em quatro artistas – André Guedes, João Samões, Miguel Pereira e Vera Mantero – o que permitiu delinear uma estratégia mais eficaz de produção, divulgação e difusão dos seus trabalhos. Desde 2008, a estrutura também apoiou pontualmente projectos de artistas emergentes, quer através do apoio à produção executiva, como no caso de Rita Natálio, Matthieu Ehrlacher e Pablo Fidalgo, quer através dos vários programas de apoio a novos criadores com programas de ensino e residências artísticas. Actualmente, O Rumo do Fumo representa os artistas associados Miguel Pereira e Vera Mantero, e apoia de forma pontual Elizabete Francisca, Henrique Furtado Vieira e Nuno Lucas.

Em Setembro de 2008, O Rumo do Fumo e o Forum Dança uniram-se para criar o EDIFÍCIO na LX Factory, e a partir de então a estrutura dispôs, pela primeira vez desde a sua criação, de um estúdio próprio. Este projecto representou um novo formato de colaboração no âmbito da comunidade da dança portuguesa, potenciador de novas dinâmicas de trabalho, e acolheu 102 projectos de criação e pesquisa, apresentações informais, conferências, seminários, workshops, o lançamento de publicações e eventos vários. A sinergia criada entre estas duas estruturas de produção tem vindo a consolidar-se no tempo, actualizando forças e valências com um novo espaço de trabalho desde 2014: o Espaço da Penha. Este espaço conta com a integração de vários estúdios, assim como espaços de outras estruturas artísticas, promovendo um cluster que se constrói e avança unido num novo e consistente pólo de trabalho.

O Rumo do Fumo construiu desta forma, e ao longo dos seus anos de actividade, uma sólida rede nacional e internacional de contactos e parceiros (instituições, teatros e festivais) em quatro continentes, com os quais mantém uma actividade regular através dos projectos dos seus artistas. Esta rede permitiu produzir um total de 115 criações e 315 eventos (workshops, palestras, encontros, mostras, etc.), apresentando 1169 espectáculos, 515 em cidades portuguesas e 654 em cidades estrangeiras.

Desde 2003, O Rumo do Fumo é membro co-fundador da REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea.

orumodofumo.com
MACBA - Museo de Arte Contemporáneo de Barcelona, Barcelona ES, 13 Novembro 2021
Biblioteca Camões, Lisboa PT, 5 Março 2020
Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa PT, 23 Junho 2022