Autor: O Rumo do Fumo
Susan Klein
Estúdios Victor Córdon, Lisboa PT, 29 Setembro 2022

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Biografia
Tem vindo a desenvolver e a ensinar a Klein Technique™ desde 1972. Lecciona diariamente em Nova Iorque no seu estúdio, The Susan Klein School of Movement and Dance, e durante os últimos dois anos da pandemia de Covid-19 por Zoom. Desde 1989, tem viajado por todo o mundo leccionando oficinas intensivas da Klein Technique™.
A Klein Technique™ foi desenvolvida a partir da busca pessoal de Klein pela cura, após uma grave lesão no joelho. Esta técnica permite a cada indivíduo trabalhar através das suas lesões individuais, compreendendo e melhorando o funcionamento do seu corpo, para se curar e tornar um melhor bailarino. As principais influências no desenvolvimento do trabalho de Klein são Irmgard Bartenieff, Dr. Fritz Smith, e o Professor J. R. Worsley.
Klein tem uma clínica privada como Terapeuta do Movimento, Zero Balancer certificada, Professora Sénior de Zero Balancing, e Acupuncturista Tradicional de 5 Element Worsley, L.Ac., B.Ac.(UK), M.Ac.,(USA), Dipl. Ac.(NCCAOM).
www.kleintechnique.comMette Edvardsen
Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa PT, 19 Maio 2022
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Biografia
Coreógrafa e performer. Embora alguns dos seus trabalhos explorem outros meios e formatos, como vídeo, livros e escrita, o seu interesse é sempre sobre as artes cénicas como prática e situação. Trabalha desde 1994 como bailarina e performer para várias companhias e projectos, e desenvolve o seu próprio trabalho desde 2002. Apresenta os seus trabalhos internacionalmente e continua a desenvolver projectos com outros artistas, quer como colaboradora quer como performer. Foram apresentadas retrospectivas do seu trabalho no Black Box Theatre (Oslo, 2015), e no programa Idiorritmias do MACBA (Barcelona, 2018). A sua peça “Time has fallen asleep in the afternoon sunshine” está em circulação desde 2010, foi apresentada duas vezes no Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas, 2013 e 2017), Sydney Biennale (2016), Index Foundation (Estocolmo, 2019), Oslobiennalen First Edition (2019/ 2020), Trust & Confusion na Tai Kwun Arts (Hong Kong, 2021) e Bienal de São Paulo (2021). Edvardsen vai apresentar várias peças em Amant, (Nova Iorque, 2022), e irá desenvolver um projecto em residência no Les Laboratoires d’Aubervilliers (Paris 2022/23).
Mette Edvardsen é apoiada por Norsk Kulturråd (2021/2025) e BUDA Arts Center Kortrijk (2017/2021). De 2019 a 2021, foi artista associada do Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie (França). Actualmente, finaliza a sua pesquisa como candidata a doutoramento na Academia Nacional de Artes de Oslo.
www.metteedvardsen.be/Loïc Touzé
Edifício, Lx Factory, Lisboa PT, 10 Novembro 2011

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Biografia
Bailarino, coreógrafo e professor. Embora tenha criado peças de palco desde meados dos anos noventa, como “Morceau”, “Love”, “La Chance”, “Fanfare”, “Forme Simple”, o seu trabalho pode assumir várias formas. “Around the Table”, por exemplo, criado com Anne Kerzerho, ou o filme “Dedans ce monde”, são formas alternativas de fazer a dança aparecer fora do perímetro do palco, de fora ou à margem do campo coreográfico.
A maioria dos bailarinos que partilham o seu trabalho são também coreógrafos, e contribuíram muito para as suas peças ao longo dos últimos 20 anos.
Há vários anos, Touzé pesquisa a noção da figura na dança com o pesquisador e artista Mathieu Bouvier, resultando numa série de oficinas profissionais e na criação de um site: pourunatlasdesfigures.net
Touzé é regularmente convidado para participar em actividades de investigação no La Manufacture, em Lausanne.
Loïc Touzé desenvolve uma prática de formação considerável, leccionando regularmente para formação profissional em dança e teatro (Mestrado em Exerce, National Theatre School of Strasbourg e La Manufacture). Foi um dos membros fundadores do Departamento Pedagógico do CNDC – Angers, entre 2004 e 2007, e foi professor associado na Escola de Arquitectura de Nantes, entre 2016 e 2019.
Desde 2011, Touzé dirige o Honolulu, um espaço de residência, criação e ensino em Nantes.
Todas estas formas e meios de acção, criação, pesquisa, ensino e colaboração estão conectados sem hierarquia. O que preside o trabalho é a convicção de que um gesto dançado é uma aventura, uma promessa de transformação e de emancipação.
loictouze.oro.fr/Marcelo Evelin
Espaço da Penha, Lisboa PT, 20 Fevereiro 2022
Palestra com apoio da Casa da Dança.
“Matadouro” >> consultar documento
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Biografia
Bailarino, coreógrafo e investigador. Vive entre Teresina e Amsterdão e trabalha no Brasil, Japão e em vários países da Europa como artista independente à frente da Plataforma Demolition Incorporada, baseada no CAMPO, um espaço de Residência e Resistência das Artes Performativas em Teresina, no Piaui. Os seus espectáculos “De Repente Fica Tudo Preto de Gente”, “Batucada” e “A Invenção da Maldade” circulam actualmente por teatros e festivais do mundo. Ensina na Escola Superior de Artes de Amsterdão desde 1999 e vem criando projectos junto de Universidades e cursos de mestrado, entre eles ISAC (Bruxelas), Museu Reina Sofia (Madrid), EXERCE (Montpellier) e CND (Paris). Em 2019 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Piaui.
www.demolitionincorporada.comLia Rodrigues
Edifício, Lx Factory, Lisboa PT, 22 Março 2012

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Biografia
Nasceu em 1956, em São Paulo, Brasil. Estudou Ballet Clássico, e concluiu o curso de História na Universidade de São Paulo. Em 1977, foi uma das fundadoras do grupo independente de dança contemporânea Andança, vencedor do prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte em 1978. Entre 1980 e 1982, trabalhou na Compagnie Maguy Marin, em França. Em 1990 fundou a própria companhia – Lia Rodrigues Companhia de Danças – com actividades de formação, repertório, pesquisa e criação de novos trabalhos.
Desde 2018, é artista associada do Théâtre National de Chaillot e do Le 104, ambos em Paris. Em 2005, ganhou a medalha de Chevalier des Arts et Lettre, pelo governo francês. Recebeu o prémio da Fundação Prince Claus, na Holanda, em 2014, pelo seu trabalho artístico e social. No mesmo ano recebeu a AFIELD Fellowship pela sua iniciativa no Centro de Artes da Maré. Em 2016, recebeu o prémio Coreografia pela Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques – SACD, e em 2017, recebeu o prémio Itaú Cultural – 30 anos na categoria Criar.
http://www.liarodrigues.com/Eszter Salamon
MACBA - Museo de Arte Contemporáneo de Barcelona, Barcelona ES, 13 Novembro 2021
Apresentado em parceria com La Poderosa, no âmbito do Ciclo Hacer Historia(s) vol 4. Ciclo de Danza Contemporánea y Performance.
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Biografia
Artista, coreógrafa e intérprete. Vive e trabalha entre Paris, Berlim e Bruxelas. Desde 2001, criou trabalhos a solo e em grupo, apresentados em teatros e festivais de todo o mundo, de nomear Centre Pompidou, Centre Pompidou Metz, Festival dʼAutomne, Festival de Avignon, Ruhrtriennale, Holland Festival, The Kitchen New York, HAU Berlin , Berlin Documentary Forum, Kunstenfestivaldesarts, Kaaitheater Bruxelas, Tanzquartier Wien, Kampnagel Hamburg, steirischer herbst, Dance Triennale Tokyo, Manchester International Festival, PACT Zollverein, Nanterre-Amandiers, FTA Montreal.
Os seus trabalhos são frequentemente apresentados em museus, como MoMa, Witte de With, Fondation Cartier, Serralves, Museum der Moderne Salzburg, Akademie der Künste Berlin e Museo Reina Sofia. A exposição “Eszter Salamon 1949” foi apresentada em 2015 na Jeu de Paume, no âmbito de “›Satellite‹” com curadoria de Nataša Petrešin-Bachelez.
Eszter Salamon utiliza a coreografia como agente activador e organizador de vários meios, como imagem, som, texto, voz, movimento corporal e acções.
Em 2014, iniciou uma série de trabalhos explorando tanto a noção de monumento, quanto a prática de especular sobre fazer história.
Foi vencedora do Prémio Evens, em 2019.
Xavier Le Roy
Biblioteca Camões, Lisboa PT, 5 Março 2020
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Biografia
Doutorado em Biologia Molecular pela Universidade de Montpellier, França, trabalha como artista desde 1991. Desde 2018 é professor no Institute for Applied Theater Studies, em Giessen (Alemanha).
Trabalhou com diversas companhias e coreógrafos. De 1996 a 2003, foi artista residente no Podewil, em Berlim. Em 2007-2008 foi “Artista Associado” no Centre Chorégraphique National de Montpellier, em França. Em 2010, Le Roy foi Artista em Residência no MIT Program in Art Culture and Technology (Cambridge, MA).
Em 2012, inicia uma residência de 3 anos no Théâtre de la Cité Internationale, em Paris. Através de seus trabalhos a solo, como “Self Unfinished” (1998) e “Product of Circumstances” (1999), abriu novas perspectivas no campo da coreografia. Ao mesmo tempo, iniciou projetos onde explorou modos de produção e colaboração em trabalhos de grupo: “E.X.T.E.N.S.I.O.N.S.” (1999-2000), “Project” (2003) e “6 Months 1 Location” (2008).
Os seus trabalhos – como os solos “Le Sacre du Printemps” (2007), “Untitled” (2014), a peça do grupo “Low pieces” (2011) e obras para espaços expositivos como “Production” (2011), criadas em conjunto com Mårten Spångberg, “Untitled” (2012) para a exposição 12 Rooms, “Retrospective”, realizada pela primeira vez em 2012 na Tapiès Foundation-Barcelona, “Temporary Title, 2015”, criada em Sydney no âmbito do John Kaldor Public Art Project, ou “For The Unfaithful Replica” (2016) em colaboração com Scarlet Yu na CA2M, em Madrid – produzem situações que exploram as relações entre espectadores/visitantes/intérpretes e a produção de subjetividades.
Em 2017, juntamente com o Ensemble Issho Ni, cria, para o Ensemble Modern em Frankfurt, a exposição “Haben Sie “Modern” gesagt?” e, juntamente com Scarlet Yu, desenvolve “Still Untitled”, um trabalho para espaços públicos, encomendado por Skulptur Projekte Münster 2017. Em 2018, a convite da Bienal de Veneza, cria uma nova versão de “Le Sacre du Printemps” para três artistas e trabalha numa nova edição de “Rétrospective” no Museo Jumex, na Cidade do México. Em 2019, esta exposição tem sua 13.ª edição no Hamburger Bahnhof – Museum für Gegenwart, em Berlim e, em colaboração com Scarlet Yu e a equipa de “Temporary Title, 2015”, coreografam “Research Conversations”, para o evento de três dias “Live Forms”, no Haus der Kultur der Welt, em Berlim.
Os seus trabalhos produzem situações que questionam as relações entre espectadores/visitantes e intérpretes e tentam transformar ou reconfigurar dicotomias como: objeto/sujeito, animal/humano, máquina/humano, natureza/cultura, público/privado, forma/não-forma.
Mark Tompkins
Edifício, Lx Factory, Lisboa PT, 9 Julho 2011

Biografia
Bailarino, coreógrafo, cantor e professor americano, Mark Tompkins funda a Company I.D.A. em 1983. Cria solos, peças de grupo, concertos e performances que misturam dança, música, canção, texto e vídeo. A sua maneira de fabricar objectos performáticos não identificados tornou-se a sua assinatura. A paixão pela composição em tempo real leva-o a todo o mundo, ensinando e apresentando-se com muitos bailarinos e músicos. Em 2008, recebe o Prémio de Coreografia SACD pelo seu trabalho (Sociedade de Autores e Compositores Dramáticos).
Fascinado pelo atrito entre o alto e o baixo entretenimento, as suas performances são inspiradas em formas populares como music-hall, vaudeville, musicais, burlesco e a ambivalência de género: “Black’n’blues”, “Opening Night”, “Showtime”, “A Wind Of Madness”, “Le Printemps”, “Bambi”. Canta e dança no concerto “Never Mind the Future” com Sarah Murcia, e colabora com a coreógrafa portuguesa Mariana Tengner Barros em “A Power Ballad” e “Resurrection”.